Procurando respostas?
- Lorena Mota Negretti
- 18 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de ago. de 2021

"Por que eu tenho tantas dúvidas sobre meu relacionamento, emprego, família ou qual banda larga assinar?”
Quem nunca, né? Nos bombardeamos com inúmeras questões trazidas por um ritmo de vida acelerado, e antes que você pergunte, a psicóloga que aqui vos “fala” responde: sim, é normal! Em determinada medida, a dúvida, a busca não atrapalha, só ajuda. Pronto, agora você já sabe que é "normal" E sabe o que isso muda? Nada, nadinha mesmo, até por que ser normal anda muito complicado, tanto que você nem pode (na verdade pode) assumir que ter um milhão de dúvidas é ser gente, significa que mora alguém aí dentro deste corpo de carne, osso e coração mole. As vezes duro e peludo, depende!
Parece mesmo que estamos programados a ter (ou querer) respostas pra tudo, que perigo! Quanta ansiedade e angústia isso anda gerando em você, já parou para pensar? Essa busca incessante de ser a melhor mãe (pai), melhor filha (o), melhor profissional e com poucos quilos, tem nos feito esquecer que a dúvida é a resposta da vida, é ela nos falando que ainda existe óleo no motor. No entanto, o "normal" do nosso ritmo de vida cool acelerado de vida é: fazer parecer, que temos respostas para tudo. E como se não bastasse, todos elas (as respostas) devem chegar tão rápido quando uma mensagem no WhatsApp. Resultado, quando um imprevisto acontece é o caos na terra! Seu pensamento diz: “como não pensei nisso antes, como não consegui prever, controlar”.
Talvez se tivéssemos a sabedoria, o autoconhecimento necessário para nos propor um ritmo de vida mais leve e eficiente, as soluções ocupariam mais espaço que as dúvidas.
Boa notícia: Tem jeito. Mas talvez a noticia que você pode não gostar ou não estar adaptado e que esse tal jeito não vende embalado, você não vai conseguir com um click, não chega pelo correio, é mesmo uma questão de olhar para dentro.
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